Poderia começar esse texto de varias formas, que minha vida daria um livro (e realmente daria uma “tragicomédia”), que são “meros devaneios louco a me torturar” fica a critério de cada um definir como quiser, pois talvez isso ajude em alguma coisa ou em nada, enfim...
Quando a gente acorda pela manhã tem a opção em ser feliz ou não, o que leva a dois caminhos, um curto e fácil e outro longo e difícil, mas que de qualquer maneira sabemos que é o que devemos escolher.
Com toda certeza posso dizer que ultimamente não tenho praticado esse exercício matinal, apenas me levanto da cama, tomo um rápido café (iogurte ou fruta, quando tomo) dou bom dia aos familiares, quando estes ainda estão em casa, passo alguns minutos com meu cachorro, pego as chaves de casa e do carro e saio pra trabalhar, no trajeto, quase sem curvas onde atravesso a cidade, escuto minhas canções preferidas. Assim que chego ao trabalho praticamente a mesma rotina, bom dia aos colegas, alguns comentários sobre o dia anterior ou sobre o que irá ocorrer no dia, com algumas variações dependendo da época do ano em que estamos, mas normalmente é praticamente rotina. Não é reclamação, apenas uma constatação, adoro o que faço e me dedico a isso.
Mas o fato é que a rotina tomou conta da minha vida e para uma geminiana, inconstante, inquieta e indecisa seria o fim, mas isso me transformou numa pessoa acomodada com as circunstancias e que acaba se deixando levar, vendo a vida passar a beira da soleira da janela.
O que fazer?
Inconscientemente e sinceramente sei o que fazer, mas é muito mais cômodo deixar as coisas como estão e ir levando, do que encarar a realidade, ver o medo de frente e deixa-los de lado e seguir a busca da felicidade como um todo, dar a cara pra bater sem medo, sem “pré-ocupar-se” com tudo o que não vai fazer parte realmente dessa busca, ou que por algum motivo te faça pensar duas vezes antes de tomar a decisão que você no fundo sabe que é a certa, mas pensa no que terceiros irão pensar sobre o resultado final.
Então temos que buscar o que é nosso e abandonar qualquer ideia, fato, pensamento negativo enfim, o quer que seja que tire o foco da nova busca, se jogar pra vida.
Só um fato a considerar, saber que não há paraquedas, não a um colchão pra amortecer a queda caso algo saia como não planejou, mas teremos a certeza que assim, nos machucando, experimentando, teremos o PhD da faculdade da vida.
