quarta-feira, 27 de abril de 2011

Branco


Mesmo sendo um blog, com intensão apenas de deixar fluir através das linhas meus pensamentos, alguns sentimentos, me vejo sentada em frente ao computador com papel e lápis ao alcance da mão, sem inspiração para apenas transcrever aquele momento.
Como deve ser frustrante para um escritor a falta de inspiração ou os momentos de “branco” em que mesmo com as ideias na cabeça elas não conseguem chegar ate o papel, se perdem no caminho, pronto, lá se foi mais uma ideia entre os dedos.
Queria poder ter ao menos uma vez na semana um texto novo, legal, interessante para postar, um texto com conteúdo, que de alguma forma o leitor se veja, identifique com algum fato de sua vida ou qualquer coisa parecida. Somos todos meio parecidos, fatos comuns no dia a dia, trabalho, estudos, família, mas ao mesmo sendo tão comum é tão difícil escrever algo assim.
Estou num período “branco”, cheia de ideias, mas com dificuldades que elas cheguem até o destino, por isso vou fazendo minhas anotações, observações, juntando frases soltas para ver o que dá, espero na próxima, postar algo bacana e bom pra vocês.
P.S.: Obrigado por ler!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Pessoas...

Queria ter o “poder ou dom” de tele transporte, não para fazer viagens maravilhosas, estar em lugares incríveis evitar situações e sim para diminuir a distância das pessoas que gosto e ou admiro para que em determinados momentos onde apenas um oi, um abraço, um sorriso, uma gargalhada cara a cara aliviaria as “dores do mundo” que pesa nas costas.

Seriam apenas momentos diferentes e felizes com pessoas que de algum modo ou gesto simples mudariam a cara do dia, às vezes mudam pelo simples fato de existirem sem ter mínimo de noção do que podem fazer em nossas vidas.
Tenho algumas pessoas que fariam toda a diferença no dia, algumas que não conheço pessoalmente, mas que fazem falta, as que conheço muito bem e consigo não deixar a que a falta seja algo tão presente e tenho muitas pessoas, injusto nomeá-las, que gostariam que estivem sempre por perto para no final do dia da aquele “boa noite” para começar bem, tudo de novo no dia seguinte.

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Pensando em um “tema, ideia, fato” pra escrever um texto, me veem a mente varias possibilidades de “produção”, mas nenhuma que me faça ter a inspiração necessária para tal oficio ainda que seja bem amador.
Gosto de escrever e tenho esse “costume, habito” faz muitos anos, mas por diversas vezes o abandonei por não ver “utilidade” nos textos que escrevia, afinal eram desabafos de minha vida, meio que utilizava para extravasar as “frustrações e ou sucessos” da vida que rolava naqueles momentos. Era uma espécie de “meu querido diário” onde escrevia todos os tipos de sentimentos que passavam na minha cabeça, coração e que quase automaticamente paravam na ponta da caneta rabiscando em cadernos velhos, folhas soltas em meio às disciplinas, apostilas, papeizinhos, enfim...
Desde aquele tempo tive sempre uma “interrogação” a me acompanhar e no fundo escrevia tentando livrar dela, contudo não era muito fácil devido aos fatores que aconteciam ao meu redor, mas por muito tempo abandonei, esqueci, fingia não ver, só que nem assim, por anos esquecida, ela me abandonou, ela deve gostar muito de mim, mas eu precisava me livrar dela e voltar a viver.
Feito, deixei tudo pra trás, mudei vida, cidade, casa, emprego, amigos e recomecei do zero, vivendo outras coisas, outras experiências e fui sendo feliz; novos amigos, casa nova, emprego novo e faculdade nova (era a primeira), pronto; interrogação superada e esquecida e fui vivendo a vida.

            Ano vai, ano vem e num desses anos encontrei alguém... Adivinhem! A “interrogação” aparecia novamente na minha vida, não acreditando no que via, senti meu mundo desabar e tudo o que tinha construído, achando que seria para sempre, estava abalado, o que fazer? Voltei a escrever.
Não achei que seria a melhor saída, mas me rendeu boas folhas de caderno, risadas após algum tempo e questionamentos de que minha vida estava fadada a viver com aquela interrogação, aceitar que seria assim e tentaria continuar a ser feliz.

Pois bem, é assim que estou vivendo a vida, de bem com a “interrogação” me acompanhando, momentos felizes, momentos tristes, sofrimentos que parecem intermináveis, as maiores dores do mundo, tendo problemas pra “administrar” e como bom brasileiro, achando que tudo é “piada do destino” e seguindo como a canção da Ana Carolina "Vamos dando risada que a vida nos chama, não dá pra chorar”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paixões...


Comecei a escrever um texto sobre "paixões", sobre as minhas, mas não consegui terminar porque temi ser um texto complicado e poderia ser frustrante falar de algo tão pessoal, mas que ao mesmo deveria ser normal, contudo nao pra mim.
Entao não vou me referir a paixão do coração, essa prefiro deixa guardada, quieta, onde poucas pessoas podem tocar e só aquela pessoa especial pode mexer, mas melhor deixar assim para não correr o risco de me machucar e machucar outras pessoas que podem não entenderem como tal sentimento mexe com a vida de uma pessoa.
As demais paixões, essas são bacanas sem problema de externar posso argumentar numa boa, mas como aquele ditado velho, mas na moda “gosto, cor e amor, não se discute” gosto de muitas coisas.
Começando pelo mais polêmico, esportes, sou são paulina há bastante tempo, curto futebol desde pequena, acompanhava meu pais aos jogos do time em que ele jogava e no colégio acabei praticando por alguns anos, além do vôlei, e jogar no “campinho” onde morava. 
Gosto de leitura de autoajuda, ficção entre outros poucos gêneros, mas uma boa leitura sempre faz bem para o corpo e pra mente, mas não leio só livros, sempre leio revistas, artigos, textos de blogs interessantes.
Uma coisa que me faz trocar um programa qualquer pra ficar em casa é a sétima arte, filmes, troco uma balada por um bom filme, em casa ou no cinema, uma boa companhia ou mais de uma, pipoca enfim, tenho muitos filmes em minha pequena coleção.
Algo que não sei ficar sem, é um combustível pra mim, a musica, sou apaixonada por musica, tenho um violão, mas não levo jeito, já tentei por duas vezes aprender tocar, enfim... Não sei ficar sem ouvir musica, às vezes ate dormindo tenho que escutar musica, me acalmam, me dão paz, me fazem bem. Escuto de tudo um pouco, prefiro as boas e brasileiras, as mulheres são preferidas, parecem que tocam fundo ao coração e não vou citar nomes para não esquecer ninguém, só não sei ficar sem, talvez uma futura homenagem em tatuagem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Castelos de areia...II

             Esse texto não seria bem uma continuação do anterior, mas o fato é que o raciocínio é o mesmo, tomar decisões e arcar com suas consequências...
            Enfim descobri algo que quero pra mim, tomei a decisão de deseja-lo e batalhar pra torna-lo realidade, o que será bastante “trabalhoso”, mas é algo que enfim, decidi; quero pra mim, um novo começo para um futuro um tanto incerto, mas com essa certeza, de ter algo meu, um ponto de partida.
            Contudo, entretanto, todavia, porém sempre tem alguém com uma ideia fixa de fazer com que eu mude a minha idéia, que veja somente os pontos “negativos” pela frente, achando que já não visualizei todas as situações que irei enfrentar.
            Por favor, como geminiana nata, tenho por obrigação, analisar todos os pontos do “futuro” mesmo vivendo um dia de cada vez e tenho noção do que irei enfrentar pela frente mesmo não sabendo só experimentando poderei dizer se era, ou não, o que imaginava ser, mas preciso me jogar no novo para poder compartilhar tal experiência sendo ela boa ou não.
            Então, por favor, eu tomei a decisão e vou vive-la, troquei a areia por algo mais sólido, duradouro, encontrei o material, “concreto”, para viver um dia de cada vez, então me deixe viver, seja como a vida for não tente entender, me apoie que serei mais feliz, muito obrigado.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Castelos de areia...


Queria muito poder, diante de qualquer situação, saber escolher a melhor resposta pra sair de determinadas “enrascadas” da vida.
Para uma geminiana que tem que ter tudo sobre controle, que pensa inúmeras vezes antes de tomar qualquer decisão, pensa em todas as possibilidades, saídas, no que aquilo pode dar ou não; saber o que vai acontecer; enfim, não ter a menor ideia ou noção do que poderá acontecer mesmo visualizando todas as saídas, é como ver seu mundo ruir sem poder fazer nada, absolutamente nada, é o fim.
Ultimamente minha vida tem apresentado muitas dessas situações e não sei se estou tomando, ou não, as decisões que precisaria tomar, como num castelo de areia no deserto vejo as coisas escorregarem por entre meus dedos.
Preciso tomar algumas decisões, achar algumas saidas e trocar a areia por algo mais sólido e duradouro, só preciso descobrir que material seria esse...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Amigos e amizade...


Em toda minha vida, desde que me “conheço por gente”, vinte e poucos anos, a cada mudança encarada pela família, não sei ao certo quantas foram um numero próximo do real? Podemos dizer umas 10 viagens entre 4 ou 5 lugares diferentes sempre voltando ao mesmo ponto de partida, sempre estive fazendo novas amizades e amigos.
A cada mudança uma despedida, na chegada momentos difíceis, adaptação ao lugar, pessoas, costumes, o que gerava dificuldades em fazer amizades, mas mesmo assim fazia, algumas duraram meses outras 1 ou 2 anos,  o tempo que ficávamos por ali.
Entre todas as idas e vindas, algumas amizades ficaram na memoria, algumas se vão com a perda da memoria outras o tempo se encarrega de leva-las, algumas a distancia se encarrega de afasta-las, mas tem aquelas amizades que o tempo não leva a memória não apaga e nem a distancia separa, essas são as verdadeiras amizades e posso dizer que tenho algumas e boas amizades contáveis nos dedos das mãos, são amizades que nenhum, e acredito que poucos fatores, seriam capazes de “atrapalhar” um sentimento que não tem data marcada para começar, poucas vezes sabemos explicar como, porque ou quando começou e que esperamos nunca acabar.
As amizades conquistadas através da “web”; aquelas em que até alguns anos atrás era o carteiro que fazia a “conecção”, muitas cartas sociais postadas, ainda das tenho como recordação; enfim, digo que hoje tenho bons amigos feitos com essa distância, que me dão outra visão da vida, perspectivas do mundo que não vejo e que através dos olhos deles me permitem viver. E é graças a ela, a “web” que me mantenho presente quase que diariamente na vida de alguns desses melhores amigos que a distancia separou, mas o tempo não levou e o contato sempre irá existir.
Agradeço aqui, de modo geral a todos meus amigos, meus verdadeiros amigos, aqueles com que passei bons e/ou maus momentos pelas boas lembranças que tenho e que num reencontro ou numa conversa on line, veem a tona para proporcionar boas risadas e tenham certeza de que terei essas memorias por muito tempo ainda, o meu MUITO OBRIGADA.

sábado, 2 de abril de 2011

Divisor de águas...


Todos nós um dia passamos por algum tipo de momento na vida que nos vemos em um ato de Shakespeare “Ser ou não ser? Eis a questão”. 
Alguns sabem distinguir esses momentos assim que se veem cercados pelos acontecimentos que irão ou não mudar sua vida da li em diante.
                Não sei ao certo quando Shakespeare “apareceu na minha vida”, mas percebi que em meio a muitos acontecimentos, todos ao mesmo tempo, um era especial e se destacava dentre os demais por mexer a ponto de bagunçar todo o resto que estava em ordem e pra uma boa geminiana que tem que ter tudo sobre controle, isso era o fim do mundo, era o divisor de águas...
                Uma pessoa que me compreendia dizia que era só paixão, a que me conhecia dizia que era só uma fase e a que me “entendia” cantava e ia fundo no coração com suas canções que pareciam serem feitas sobre medida para mim. Assim surgia Ana Carolina na minha vida.
                Deixando de lado o fator fã, aprendi a me entender mais a cada canção que de certo modo, com aquele verso ia fundo no meu coração mostrando um caminho uma explicação para cada momento.
                Sem mais delongas e rasgação de ceda, posso resumir que depois que compreendi as entrelinhas de cada canção que ouvia eu me entendia e agradeci muito por isso, psicologia “gratuita” com toques de autoajuda era o que precisava naquele momento em que quanto mais tentava me entender mais me perdia em meus pensamentos.
Então, resumindo: “Daria pra escrever um livro, se eu fosse contar tudo que passei antes de te encontrar, pego sua mão e peço pra me escutar, seu olhar me diz que você quer me acompanhar, ... quero ter você bem mais que perto, com você eu sinto o céu aberto.”
(Ruas de Outono  - Ana Carolina)
http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=14041543265290694559&pid=1217906612686&aid=1217841117$pid=1217906612686

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de Abril !?!

Dizem desde muito tempo ser esse o dia da mentira, não sei e não pesquisei o fundamento desse fato tão antigo e tão na moda atualmente, afinal é só mais uma mentirinha inocente no meio de tantas outras nem tão inocentes assim.
Vivemos um mundo de mentiras, mentimos para nos mesmos sobre tudo e qualquer coisa para acreditarmos que assim é melhor, que não é verdade que tais coisas poderiam estar acontecendo no mundo, com as pessoas que nos cercam, com políticos, celebridades enfim... aconteceu comigo...

Teria eu decidido no exercício matinal que hoje seria um dia feliz, peguei o caminho mais longo e árduo e sai de casa para conquista-lo; pergunto-me se seria sina minha de que justamente quando decido “ser feliz”, alguém ou algum fato acaba com minha “felicidade” logo cedo?!

Ser “feliz”, se sentir especial ou não, só porque alguém criticou seus métodos, suas atitudes, seu comportamento, não é certo, e ainda ter que pedir desculpas por palavras não ditas, atitudes que outros esperam que você tome, resumindo querem que você aja de acordo com as expectativas alheias, não é justo, alias é muito injusto e só poderia ser mais uma mentirinha inocente contado em um 1º de abril qualquer, mas infelizmente não é.

            Agimos de acordo com as expectativas dos outros e nos frustramos mais ainda por não corresponder a essas expectativas do que se essas expectativas fossem as nossas, se fossem nossos planos tão sonhados e pouco realizados.
            Então, sendo assim, chega de dizer “amém” para o que os outros esperam de você, vamos viver nossa vida frustrando as expectativas dos outros e sendo felizes com as nossas, sejam elas quais forem.