sexta-feira, 15 de abril de 2011


Pensando em um “tema, ideia, fato” pra escrever um texto, me veem a mente varias possibilidades de “produção”, mas nenhuma que me faça ter a inspiração necessária para tal oficio ainda que seja bem amador.
Gosto de escrever e tenho esse “costume, habito” faz muitos anos, mas por diversas vezes o abandonei por não ver “utilidade” nos textos que escrevia, afinal eram desabafos de minha vida, meio que utilizava para extravasar as “frustrações e ou sucessos” da vida que rolava naqueles momentos. Era uma espécie de “meu querido diário” onde escrevia todos os tipos de sentimentos que passavam na minha cabeça, coração e que quase automaticamente paravam na ponta da caneta rabiscando em cadernos velhos, folhas soltas em meio às disciplinas, apostilas, papeizinhos, enfim...
Desde aquele tempo tive sempre uma “interrogação” a me acompanhar e no fundo escrevia tentando livrar dela, contudo não era muito fácil devido aos fatores que aconteciam ao meu redor, mas por muito tempo abandonei, esqueci, fingia não ver, só que nem assim, por anos esquecida, ela me abandonou, ela deve gostar muito de mim, mas eu precisava me livrar dela e voltar a viver.
Feito, deixei tudo pra trás, mudei vida, cidade, casa, emprego, amigos e recomecei do zero, vivendo outras coisas, outras experiências e fui sendo feliz; novos amigos, casa nova, emprego novo e faculdade nova (era a primeira), pronto; interrogação superada e esquecida e fui vivendo a vida.

            Ano vai, ano vem e num desses anos encontrei alguém... Adivinhem! A “interrogação” aparecia novamente na minha vida, não acreditando no que via, senti meu mundo desabar e tudo o que tinha construído, achando que seria para sempre, estava abalado, o que fazer? Voltei a escrever.
Não achei que seria a melhor saída, mas me rendeu boas folhas de caderno, risadas após algum tempo e questionamentos de que minha vida estava fadada a viver com aquela interrogação, aceitar que seria assim e tentaria continuar a ser feliz.

Pois bem, é assim que estou vivendo a vida, de bem com a “interrogação” me acompanhando, momentos felizes, momentos tristes, sofrimentos que parecem intermináveis, as maiores dores do mundo, tendo problemas pra “administrar” e como bom brasileiro, achando que tudo é “piada do destino” e seguindo como a canção da Ana Carolina "Vamos dando risada que a vida nos chama, não dá pra chorar”.

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