quarta-feira, 23 de novembro de 2011

É nos pequenos detalhes que se "sente" diferença...


                Peguei-me fazendo uma coisa que jamais imaginei fazer, bisbilhotar rede social alheia, absurdo. Jamais, em nenhum momento da minha vida, pensei em fazer algo do tipo, pois sempre pensei que cada um, mesmo esse um sendo dois, um casal, tem que ter sua individualidade, liberdade, particularidades, até para o relacionamento se tornar saudável e confiante.
Contudo nessa minha “indiscrição despretensiosa” notei que às vezes a mínima coisa “comentada, curtida ou tuitada” pode gerar certo desconforto, estranheza em tal comportamento observado.
Nunca fui de demonstrar ciúmes, sempre senti e guardava para mim, algumas atitudes ciumentas, certas vezes demonstrei, mas tudo muito discreto, mas dessa vez, foi certamente muito estranho, pois foi algo tão pequeno que me “revoltou” internamente que fiquei a pensar se era certo estar sentido tal “mal estar”, se tinha mesmo direito de sentir aquilo.
                Já não sabia identificar se era ciúmes ou indignação de ver tal atitude “mal direcionada”, acho que a decepção superou ambos e me fez pensar que talvez fosse necessário rever algumas coisas na minha vida, mesmo achando que está tudo certo, que os planos estão se realizando, que as coisas estão se encaminhando.
                Fico imaginando se tal atitude, involuntária de minha parte, desperta tais sentimentos, ou até outros, para as demais pessoas, se apenas “passo em vão” ou sou “ engolida a seco”, curioso mesmo tal fato acontecer e incomodar a ponto de ter que compartilhar.
                O cruel agora é decidir, se vai passar em vão, se vou engolir a seco ou se simplesmente deixo tudo como estava para voltar à situação de “conforto” que estava antes de tal acontecimento; ciúmes? Revolta? Indignação?
                 Vi “meu sonho ser transferido”, como interpretar isso ainda não sei, mas vai levar algum tempo ate captar, interpretar e talvez digerir essa “comentada, curtida ou tuitada”, paciência e vamos ver aonde isso ainda vai me levar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sonhos...


                Tenho alguns sonhos a realizar, alguns que já realizei, todos os dias surgem novos sonhos em minha mente, vontades de fazer a “coisa” diferente e poder realizar esses sonhos de maneira mais fácil, contudo lembro que não são sonhos tão fáceis de serem realizados, requerem esforço, dedicação, abstenção de algumas coisas, pessoas, oportunidades.
                A vida é feita da realização de nossos sonhos, o caminho é sinuoso, árduo e com muitos obstáculos, mas como ninguém disse que seria fácil, vou batalhando, às vezes choro, me revolto, tenho vontade de “xingar”, gritar e até bater pra descontar a ira que em determinadas situações me acomete.  Paro, respiro fundo, coloco uma música (música de verdade) fecho os olhos mentalizando a realização do sonho e me acalmo, volto ao meu eixo e sigo em frente.
                E é assim que vou levando a vida, buscando meus sonhos nesse plano, tirando-os da mente e vivendo-os de maneira que me sinta feliz como imaginei que eles poderiam, e vão, me ajudar a ser.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bom humor...

Estava meio sem assunto para escrever, contudo já vinha pensando nesse tema há alguns dias, só escrevo hoje, domingo 04/09, por absoluta sobra de tempo na correria do dia a dia, leia-se sobra de tempo como intervalo de 10 minutos que separam o almoço e o início dos estudos, é passo os domingos estudando.
Bom... há alguns dias, semanas para ser mais exata, em uma boa conversa (on line) com minha amiga “Baiana” sobre coisas da vida, coincidentemente estávamos ouvindo a mesma musica o que nos levou a pensar na “ligação química” entre nossos santos e o resultado final o bom humor danado que isso nos trouxe, daquele momento então, decidimos “num” trato de assim como nossa Diva “ir dando risada que a vida nos chama não da pra chorar” e seguindo nessa batida fui trabalhando o bom humor e esquecendo o resto, o que tem sido ótimo e tem dado mais leveza ao meu dia a dia.
                Algumas pessoas, alguns comentários ligam isso a um “passarinho verde”, ter beijado na boca entre outros, já me perguntaram o real motivo de “tanta felicidade” a resposta é simples e de fácil explicação, alguns duvidam, mas primeiro preciso de música (boa música) pra começar bem o dia, segundo dos meus amigos, mesmo de longe, preciso pelo menos um “oi, tudo bom” deles, quando não os faço, sinto falta.
                Admito que nem sempre é fácil manter o bom humor, isso desperta tom de “falsidade” até, como pode alguém manter o bom humor, rir de quase tudo ou do quase nada num dia? Basta exercitar, li em algum lugar que a o “hábito leva a perfeição”.
Não quero chegar a perfeição, mas pretendo continuar nesse treinamento por muito tempo, tem me feito muito bem e de certa forma tem feito outras pessoas sorrirem, o que me leva a continuar o treinamento, então vamos dando risada né “Baiana”!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Inseguranças e desejos...


Ontem fui dormir pensando em varias coisas que gostaria e que seria legal de escrever, até pensei em levantar e escrever, mas pensei comigo: “a amanha lembrarei ou não?”, pois não deu outra, recordo vagamente algumas palavras soltas, frases incompletas, mas o tema, ideia central lembro bem; insegurança, desejos e coisas do gênero.
                Até lembrei esse tema devido pergunta feita num debate em rede social, porque não “se jogar”, fazer aquilo que se quer? A pergunta é ótima, mas confesso, tive que pensar durante alguns minutos para responder algo sincero e dentro da minha realidade, o que me levou a pensar sobre minha vida naquele momento, em como estaria conduzindo, se estava realmente fazendo o que queria, pra minha surpresa e, pequena felicidade, sim, eu estava fazendo algumas coisas que queria estar fazendo.
                “Trabalhando” na busca de um “profissional” mais realizador, mais completo que sempre almejei para mim, confesso não ser o que sempre desejei, até porque meus desejos sempre se confundiram e levavam sempre a muitos caminhos, mas é algo que me deixará realizada no profissionalmente e consequentemente, mais feliz também.
                Pessoalmente, naquele momento queria responder que estaria fazendo o que queria, mas estaria mentindo, a vida é feito de escolhas, às vezes simples, mas na maioria das outras nem tanto. Nesse caso, especificamente, gostaria de me juntar a amigos e compartilhar um momento de alegria que pra mim, alias, para eles será maravilhoso, poder viajar e rever um show de uma grande cantora e “artista plástica”. Mas devido à escolha feita, não será desta vez galera.
                O familiar e o amoroso vamos deixar em “off ” pois são assuntos, onde a insegurança esta sempre presente, que não se resolve facilmente, quando se tem algo a resolver. Mas resumindo, não estão como gostaria que estivesse e talvez esteja longe de estar.
                Bom, como a vida é feita de escolhas e eu fiz as minhas, para que realizar essas abri mão de muitas outras, às vezes me arrependo, mas logo mentalizo o resultado final e volto ao “normal”.
 E é pensando assim, com altos e baixos até o final, vou levando e tento fazer o que quero fazer, mesmo que limitado, “me jogando” em algumas coisas e sendo feliz aos poucos vou buscando o que é meu.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Solidão

Escrevi esse texto, em 1998, sem ter noção de que futuramente iria ter um blog...



Estava eu a olhar a luz da lua, acompanhada por duas estrelas, mas estava triste, só, olhando pessoas que ouviam palestrantes.

Fui para fora do recinto acompanhada por uma amiga, com a desculpa de ir ao banheiro, chamei um colega para ficar e acompanha-la. Eles ficaram lá, eu fui para a sacada, eles saíram, por que se não fosse dois “pentelhos” eles ficariam lá a noite toda.
Foram até a janela e lá ficaram entre risos, beijos e abraços e eu, continuei lá, olhando a luz da lua, estaria iluminada ou não?
Havia quatro luzes e a luz da lua, mas eu não as via, estava nas trevas, na escuridão, só, sem ninguém para encontrar quando chegasse o fim do caminho. Eles estavam lá, agora três casais de "namorados", trocando carícias e eu ali, sem ninguém pra entregar meu amor. 

Ficaram ali e após alguns minutos foram até a sacada, fiquei pensando, que não ia conseguir ver aquela cena, talvez por que gostasse dele, mas não, não seria capaz disso, fazer o que, entregar o meu amor a quem?
Não há ninguém para receber meu amor.

Ficaram lá por mais ou menos duas horas e eu lá, “segurando vela", queimando minhas mãos, ou será que não? Sim, pois eles eram dois acompanhados da lua, das luzes da praça, e eu ali, olhando a lua, mas nem sempre ela estava ali, era apenas meia lua, talvez por isso estivesse nas trevas, às vezes algumas nuvens as escondiam.
Eram 21h30min horas e eu ali, presenciando aquela cena, sem saber se era a atriz principal ou apenas coadjuvante?
Não sei, só sei que, eu sei que ninguém sabe o que eu sei; que naquela noite a lua me dizia algo, mas eu não conseguia entender; enfim descobri: “Que deveria entregar o meu amor”, mas não sei pra quem, não tenho ninguém, tinha, mas passei a diante para outra pessoa.

Não quero brincar de papai e mamãe, quero alguém que possa compartilhar meu amor que possa retribuir com carícias, paixão, compreensão e sair por ai esbanjando felicidade, dizendo a todo mundo que é a melhor coisa é dar e receber amor e felicidade seja como for.
Viver nas trevas é uma boa experiência, pois quando chegarmos ao fim do caminho encontraremos uma luz e é nessa luz que devemos viver.
Da experiência que não dói, nada se aproveita, é verdade quando saímos de uma paixão ou amor, saímos machucados, mas a vida é assim, cheia de autos e baixos e a vida não para, ela continua girando.

terça-feira, 14 de junho de 2011

É hora da virada...

                Não tinha muitas ideias para um texto longo, o que para quem escreve nem sempre é bom e para quem lê é ótimo, resolvi atualizar os fatos que tem acontecido sobre as mudanças que me propus no último post.
                As mudanças e as realizações que programei, os sonhos que venho sonhado há algum tempo estão acontecendo, tem muito a ser feito ainda, muito trabalho pela frente, abdicar de certas coisas para me dedicar ao que realmente quero.
                Sei que isso tudo depende só de mim e estou disposta a correr todos os riscos para a realização desses “sonhos”, que para mim é a busca de melhores condições de viver a felicidade quando ela chegar, para outros, talvez a maioria é loucura, aventura de “adolescente” ou de alguém que não sabe ao certo o que quer. Pois bem, sei o que quero e estou batalhando por isso, então não me peçam para abrir mão ou deixar de lado a “rebeldia adolescente” por que...
To mudando o meu destino,
Joguei fora o que não presta,
Agora eu quero mesmo eu vou enlouquecer,
É hora da virada partir pro tudo ou nada,
Eu não to com nem um tempo pra perder.

Mas eu não vou te esperar, se você não resolver,
Se tem medo de me acompanhar,
Pode deixar, eu me mando sem você...”
Ana Carolina

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Meus vinte e poucos anos...


Poderia escrever sobre muitos temas, mas acho que hoje o que mais convém após completar anos é o tal “balanço” da sua vida, o que fez, seus planos deram certo, se foi feliz enfim, olhar para traz e ver que apesar de ter ou não, feito coisas importantes, relevantes, tudo o que aconteceu, ou não, era o que deveria ter ou não acontecido e olhar para isso com ou sem arrependimento, afinal já aconteceu, é passado simples.

Agora, olho a janela do presente e vejo que a tal “felicidade” não é algo que se deva buscar tanto e sim viver bem, para quando ela chegar seja a situação que for, estejamos prontos para vivê-la da maneira que for. Reclamar da situação atual é até normal, ainda mais para o brasileiro, mas não fazer nada para mudar, nada mais é do que gastar saliva e queimar neurônio.
Já reclamei muito e nada fiz, hoje não vivo de acordo com a situação, vou adequando a situação a meu favor; vou batalhando pelo que for, mas pelo que EU DESEJO, EU QUERO, e não são poucos, tenho muito que batalhar ainda.
Pode ter mudanças? Abdicar coisas, pessoas...?  Tudo isso e muito mais pode vir a acontecer, mas vai ser encarado como nova fase, tendo que passar por ela e por tudo que vem como bagagem.

Resumindo: Vou seguir em frente, fazendo o que eu quiser fazer, se vou agradar, magoar, decepcionar, orgulhar... não sei, desde já vou pedindo desculpas, esse mundo é grande demais e chega de ser coadjuvante na minha vida, vou deixar a humildade um pouco de lado para me tornar atriz principal nesse espetáculo.

sábado, 14 de maio de 2011

Medo, eu?


Parei e me coloquei a pensar sobre minha vida; o que tinha vivido ate o momento? O que estava planejando para o futuro?
Rodo mil histórias na minha cabeça” e percebo que na maioria delas apenas deixei acontecer sem importar com o que eu realmente queria. Hoje vejo que nem todas chegarão ao fim esperado.
Tenho muitas outras histórias e ou sonhos em andamento e a realizar, tenho focado os objetivos, é pra isso que tenho trabalhado; tudo bem que às vezes aparecem linhas com tons de incerteza, medo, um receio de que não consiga sustentar a veracidade dessas histórias, a realidade desses sonhos, se estou fazendo o certo.
É aquele minuto de bobeira que toma conta, aperta o peito, sufoca, bate o desespero, uma vontade de gritar alto e forte espantando todos os fantasmas que assombram a vida que muitas vezes não sabemos como lidar. Ops! Pronto falei, sou insegura, tenho medos, muitos. Queria não os ter, ocupar meu tempo, minha vida com histórias que não me lembrem dessas interrogações da vida.
Vou tentar mudar minha vida, nunca é tarde e ultimamente tenho sentido que posso afirmar o que já venho sentindo há algum tempo, “Eu não quero mais viver assim, Eu não quero mais, viver assim”.     
Ref. musical, Ana Carolina.

domingo, 8 de maio de 2011

Caminho...


Hoje, 08 de maio, dia das mães, pessoas abençoadas e eternamente preocupadas, sempre com coração na mão por seus filhos, as “crias” tão amadas que por elas sempre ficariam por perto, de baixo da “asa” pra que sempre nos protejam e orientem em tudo que precisamos na vida, evitando possíveis sofrimentos, erros e o que mais nós “eternos bebês” iremos enfrentar na vida.
Não entendam mal, amo e sou grata a minha mãe, por tudo.
O fato é que às vezes precisamos desses sofrimentos, de viver, e melhor, aprender com os erros, nada melhor do que ter a oportunidade de experimentar e saber o valor, o sabor das derrotas e melhor ainda, das vitorias, saber que aquilo vivido foi planejado, realizado, suado só dependeu de você.
Lógico que preferencialmente não gostaríamos de sofrer, mas tem coisas que não podemos evitar e certamente em algum momento da vida, iremos ter algum tipo de ensino, aprendizagem ou sofrimento que tenhamos que encarar, pode ser que tudo isso não seja o que você sonhou, mas era algo que em algum momento acreditou ser tudo o que precisava para fazer diferente, pode ser que só você entenda esse momento, pode ser que isso gere algum tipo de sofrimento para alguém, mas temos que lembrar que na nossa vida temos que andar com as próprias pernas.