Pensar nele é até fácil, sentimentos que acometem o ser humano de algum modo servem como tentativa de explicação, o querer desmedido, a ausência sentida em apenas algumas horas que os olhares ou corpos se deixaram, o pulsar do coração pouco acima do normal, a ligação tão esperada no meio do dia, as mãos suando, o frio na barriga de aguardar o momento do encontro ou do reencontro, entre muitos outros que poderia relacionar.
Mas
como toque de mágica você cai em si e pensa ser loucura da sua cabeça estar
sentindo tudo isso e até quem sabe muito mais e achar que é ‘simplesmente amor’,
um sentimento tão completo, tão complexo, tão forte, tão superior que pensa não
poder ser tão fácil, simples acontecer algo assim, sem estar preparado, sem
saber como lidar, como cuidar, como manter.
Entregar-se
a esse sentimento é tudo o que acho ser o mais correto a fazer, para ao menos
tentar entender e/ou confirmar os “sintomas do amor” se é tudo isso que se
sente, se as horas do dia viram dias, se alguns dias parecem meses, o querer
ser, estar junto, um olhar, um sorriso, a conversa no final do dia, o futebol
na quarta a noite, a pizza na sexta, barzinho, cerveja gelada e boa musica no sábado
e curtir o domingo de preguiça.
Enfim,
acho que nada mais justo, com você mesmo e com as oportunidades que a vida nos
da, do que viver algo assim, pode ser nada, engano, mas pode ser TUDO, pode ser
o estado mais pleno de felicidade que uma pessoa pode viver ao arriscar-se
parecer bobo e irradiar felicidade e sentir-se o mais completo ser humano.
Arrisque-se!